A recente
notícia de que os «Bancos
ficam com a fatia de leão do investimento directo estrangeiro», só pode
espantar os mais distraídos ou os que ainda acreditam na superioridade e na
“bondade” dum sistema há muito capturado pelos interesses especulativos e de
resultado rápido.
Mesmo
admitindo a necessidade de recapitalização do sector financeiro nacional
(maioritariamente descapitalizado pelos investimentos de risco praticados) nada
explica que tenha sido precisamente no sector da indústria transformadora que
se registou a maior redução (mais de 510 milhões de euros, no período homólogo
entre Junho de 2016 e Junho de 2017) salvo a clara opção pela manutenção da
chamada economia de casino a que se dedica a generalidade do sector financeiro
e abraçada por todos os que buscam resultados rápidos, custe a quem custar...
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