domingo, 29 de agosto de 2010

A NOVA NEW ORLEANS NÃO É PARA POBRES

Decorridos cinco anos sobre a data em que o furacão Katrina se abateu sobre a cidade norte-americana de New Orleans é interessante que a par das muitas notícias que dão conta dos milhões e dos esforços dispendidos na reconstrução da cidade, outras haja, como esta da correspondente do PUBLICO em Washington, que não deixem esquecer que o que tem sido feito tem privilegiado a recuperação das zonas mais ricas em detrimento dos bairros pobres. 


Lembrando que aquela cidade não é para pobres, refere anacronismos como o facto do Charity Hospital (um dos maiores do país) continuar encerrado, privando as populações mais carenciadas de cuidados básicos de saúde, o facto das rendas imobiliárias terem disparado para valores que são o dobro ou triplo das praticadas à data da catástrofe e de continuar por conhecer o número real de vítimas (embora o EXPRESSO na sua última edição fale em mais de 1800 mortos, um milhão e meio de refugiados e 81 mil milhões de dólares de prejuízos materiais), apetece concluir que a indiferença continua a ser uma importante motivação para os negócios.

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