segunda-feira, 8 de abril de 2019

FAMILYGATE


A questão das ligações familiares no seio do governo continua a preencher grande parte da atenção nacional.

Claro que o alerta foi lançado pelos partidos do oposição (PSD e CDS) e que o tema, seja ele incluído na prática de nepotismo ou de mero favorecimento indevido, merece atenção.

Pena que não tenha surgido pelas melhores razões – o cuidado que toda a classe política e a dirigente em especial deveria ter no uso das melhores e mais saudáveis práticas – mas por mero oportunismo eleitoral e quase completa ausência de outros argumentos para o debate político.


Há muito, desde os tempos em que Passos Coelho ameaçou e prometeu o regresso do “diabo”, que os partidos que compuseram a anterior coligação governativa se debatem com a insanável dificuldade de terem de criticar e denegrir a actuação de um governo que está a conseguir realizar o programa económico e social que eles queriam aplicar mas não conseguiram.

E pior, é que no próprio campo que escolheram – o tal das ligações familiares no actual governo – já estão a registar insucessos, como o que resultou de mais uma canhestra intervenção do anterior Presidente da República que criticou o actual governo esquecendo conveniente que também nos governos que chefiou aconteceu o mesmo.

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