A questão das
ligações familiares no seio do governo continua a preencher grande parte da
atenção nacional.
Claro que o
alerta foi lançado pelos partidos do oposição (PSD e CDS) e que o tema, seja
ele incluído na prática de nepotismo ou de mero favorecimento indevido, merece
atenção.
Pena que não tenha
surgido pelas melhores razões – o cuidado que toda a classe política e a
dirigente em especial deveria ter no uso das melhores e mais saudáveis práticas
– mas por mero oportunismo eleitoral e quase completa ausência de outros
argumentos para o debate político.
Há muito,
desde os tempos em que Passos Coelho ameaçou e prometeu o regresso do “diabo”,
que os partidos que compuseram a anterior coligação governativa se debatem com a
insanável dificuldade de terem de criticar e denegrir a actuação de um governo
que está a conseguir realizar o programa económico e social que eles queriam aplicar
mas não conseguiram.
E pior, é que
no próprio campo que escolheram – o tal das ligações familiares no actual
governo – já estão a registar insucessos, como o que resultou de mais uma
canhestra intervenção do anterior Presidente da República que criticou
o actual governo esquecendo conveniente que também nos governos que chefiou
aconteceu o mesmo.
Sem comentários:
Enviar um comentário