É que o
denominador comum na intenção de aumento da desregulamentação das relações de
trabalho (seja no Porto de Lisboa, numa Europa onde se sucedem as «Manifestações
em França contra reforma do Código de Trabalho», ou noutro lugar qualquer),
a par com a quase histérica campanha para sancionar os estados ibéricos que
seguiram à risca as fracassadas políticas da “austeridade expansionista”
oriundas da ordoliberal nomenklatura
de Bruxelas, é à evidência o temor de ver soçobrar um modelo económico assente
na pauperização e precarização dos vastos sectores da população que vivem do
trabalho ou de pequenos negócios.
Notícias que
dão conta da posição do ministro alemão das Finanças Wolfgang «Schäuble
contra adiamento de sanções a Portugal e Espanha»
ou onde, o líder do ECOFIN, Jeroem «Dijsselbloem
diz haver "razões sérias" para aplicar sanções a Portugal»
traduzem principalmente o despudor dos principais porta-vozes do
ordoliberalismo, porquanto invocando uma violação da letra dos tratados
europeus escamoteiam que a toda poderosa Alemanha também os desrespeita quando há
três anos vem ultrapassando o limite máximo de 6% para o superavit da sua balança
corrente.
2016-05-26
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