Demonstradas as mentiras em torno do atentado ao Pentágono porque não verificar as condições de ocorrência dos ataques ao World Trade Center?
Se parece não existirem dúvidas sobre o tipo de aeronave que o atingiu, já o desenrolar e conclusão da acção levanta dúvidas. O embate de aeronaves com arranha-céus não constitui, infelizmente, facto inédito, este foi porém o único do qual resultou a total destruição dos edifícios.
Inicialmente explicada pelo facto dos incêndios gerados ter provocado uma debilitação catastrófica da respectiva estrutura, esta tese viria a ser contestada por análises posteriores às imagens da queda das torres, aos materiais utilizados na construção e à derrocada de um terceiro edifício do complexo algumas horas depois. Um director de projecto do World Trade Center declararia algum tempo depois que os edifícios foram planeados e construídos para resistir a impactos daquela natureza.
Investigações posteriormente desenvolvidas sobre a derrocada das torres do World Trade Center podem ser resumidas da seguinte forma:
- a temperatura que o incêndio teria atingido (a temperatura de um fogo alimentado por hidrocarbonetos atinge cerca de 1.000ºC) é insuficiente para provocar a fusão do aço, que apenas o corre a uma temperatura de 1.600ºC; o metal utilizado naqueles edifícios foi testado e aprovado para resistir a temperaturas de aproximadamente 1.100ºC durante seis horas;
- como sabemos as torres ruíram muito antes de concluído esse tempo; a própria forma como a derrocada se registou em nada se assemelhou ao que seria expectável, se a sua estrutura tivesse cedido ao efeito do calor deveríamos ter assistido a uma derrocada lenta dos andares acima do fogo e nunca à totalidade do edifício e de uma forma tão abrupta;
- a apocalítica imagem da queda das torres apenas parece explicável por um processo de implosão, o que só seria possível mediante uma destruição planeada e executada por especialistas. Comprovando esta hipótese, semanas depois foram encontradas manchas de metal fundido nos níveis abaixo do solo que em momento algum foram atingidos pelo fogo;
- por último temos a estranha derrocada doutro edifício do complexo (uma torre com 47 andares) que não foi atingida por qualquer avião, nem apresentou sinais de qualquer incêndio prévio;
A todas estas dúvidas há ainda que acrescentar a muito pouco plausível tese sobre a queda do avião que se dirigiria para a Casa Branca. Conhecido como o voo 93, este aparelho terá caído na Pensilvânia por acção heróica dos seus passageiros que impediram os “terroristas” de alcançar o objectivo. Há muito duvidosa tese da revolta dos passageiros (fazendo fé no conteúdo atemorizado das gravações dos telefonemas por eles efectuados) acresce o facto do local mostrado à imprensa não revelar o aspecto normal resultante da queda de uma aeronave daquelas características (os destroços estão demasiado fragmentados e carbonizados).
Por todas estas razões muitas são as pessoas (caso do multimilionário americano, Jimmy Walter, que mantém em vigor um prémio de um milhão de dólares a que demonstre cientificamente a versão oficial do desmoronamento do World Trade Center) e os grupos que mantém um importante processo de investigação sobre os acontecimentos; nos próprios EUA muitos são os sítios na Internet consagrados a este tema (verdade seja dita que vários acontecimentos na história americana recente se têm revelado envoltos em enormes polémicas, caso dos assassinatos de John F Kennedy, Malcom X e Robert Kennedy); entre outros e enquanto fonte complementar de informação aconselho a consulta de: 911TRUTH.ORG e REOPEN911.ORG.
AS LIGAÇÕES ENTRE OS EUA E OS “TERRORISTAS”
Se estes factos apontam para a evidência das mentiras propaladas pela administração de George W Bush, que dizer de outras como:
- a descoberta de um passaporte quase intacto em nome de um dos “terroristas” (que repito não consta na lista de passageiros);
- a posterior confirmação de que alguns dos alegados “terroristas” se encontravam vivos e a desenvolver as suas normais ocupações;
- a página do FBI sobre Bin Laden que não inclui a acusação de envolvimento no 11 de Setembro, situação que aquela agência oficial justifica por não dispor de provas suficientes para tal;
Estas e muitas outras questões têm sido tratadas pelos defensores das teses oficiais como mais uma “teoria da conspiração”, mas o facto é que não param de surgir novas questões e potenciais ligações entre a administração Bush (recorde-se a tese adiantada pelo escritor e cineasta norte-americano, Michael Moore, no seu filme Fahrenheit 9/11, sobre as ligações económicas entre as famílias Bush e Bin Laden), o grupo dos neoconservadores, integrado por actuais e anteriores membros daquela administração, e agências oficiais norte-americanas, como a CIA.
A chamada de Bin Laden à primeira linha dos “terroristas” é por si só uma forte prova, uma vez que as suas ligações à CIA estão sobejamente documentadas desde os tempos em que este participou na luta dos afegãos contra a invasão soviética daquele território. Segundo um artigo recentemente publicado por Michel Chossudovsky, nas vésperas do próprio 11 de Setembro Bin Laden, então já procurado pela justiça americana, encontrava-se hospitalizado numa base militar em Rawalpindi, no Paquistão, para receber tratamento hepático; a sua presença naquele local, sob protecção do exército paquistanês (a cujos altos comandos são conhecidas fortes ligações ao Pentágono) e do ISI (o serviço secreto paquistanês, há muito dado como estreitamente ligado à CIA) é apenas mais um indício de que a sua actuação poderá estar a ser orquestrada a partir de território norte-americano.
A IMPORTÂNCIA DO 11 DE SETEMBRO
Com todos os indícios a apontarem para a existência de um nível de planeamento bem diverso do grupo de Bin Laden e com evidentes cumplicidades na administração norte-americana, torna-se premente a necessidade de o porquê da concretização do ataque ao World Trade Center.
Que em diferentes momentos da sua história sucessivos governos americanos, ou altos responsáveis de agências dele dependentes, ponderaram a simulação de atentados para justificarem acções militares são factos publicamente conhecidos e amplamente documentados. Assim, não deverá merecer particular estranheza que também este o possa ter sido, tanto mais que o número de baixas registado não parece tão importante quando se constata que este não representa mais de 0,001% da sua população actual e as vantagens a retirar podem ser significativamente recompensadoras.
De imediato o governo de George W Bush registou um apoio massivo da população e de quase todos os países mundiais, facto que lhe permitiu endurecer as suas estratégias quer a nível interno quer externo.
A nível interno assistimos à proclamação de várias medidas legislativas fortemente limitadoras de direitos, garantias e liberdades dos cidadãos, as quais estão na origem de actos tão condenáveis quanto prisões arbitrárias e à ampliação de processos e métodos de espionagem interna (exemplos, a concentração de poderes na Casa Branca, a redução da capacidade interventiva e fiscalizadora do Congresso, o caso das escutas telefónicas sem mandato judicial e a criação de uma rede de instalações prisionais fora do território americano destinadas ao interrogatório de presumíveis terroristas) e à própria reeleição de George W Bush, enquanto a nível externo tornou justificável a invasão do Afeganistão, sob pretexto de capturar Bin Laden e com o apoio da ONU, e à substituição de um regime político que se opunha à instalação de um importante pipeline na região. O aparente sucesso deste primeiro passo (apesar de Bin Laden jamais ter sido capturado) rapidamente originou um segundo.
Sempre com a justificação da «guerra contra o terror» Bush e a sua equipa (talvez fosse mais correcto escrever os neoconservadores e a equipa de Bush) passaram a fixar como alvo o Iraque de Saddam Hussein. Acusado de todos os malefícios e barbaridades (até a de dispor de armas de destruição em massa que nunca viriam a se localizadas) rapidamente os EUA partiram para uma nova invasão, desta vez sem o apoio da comunidade internacional, a qual continua a fomentar um clima de crescente instabilidade na região do Médio Oriente.
Esta estratégia belicista norte-americana esteve seguramente na génese do recente conflito entre Israel e o Hezbollah, do qual resultou nova destruição parcial do território do Líbano. Mantendo sob mira e pressão os governos da Síria e do Irão (que mantém em aberto um outro diferendo a propósito do seu programa de produção de energia nuclear), o governo americano continua a assegurar um clima de instabilidade geopolítica que lhe é particularmente favorável.
Após a queda em 9 de Novembro de 1989 do Muro de Berlim e do posterior desagregamento da União Soviética, os EUA estavam a encontrar crescentes dificuldades na gestão de uma situação sem um inimigo visível.
CONTINUAM AS CONTRADIÇÕES E AS DÚVIDAS
Do que anteriormente deixei dito não se conclua que a situação mundial se encontra hoje mais estável que há cinco anos, bem pelo contrário.
Em 2001 os EUA debatiam-se com a dificuldade de fazer prevalecer as suas teses hegemónicas a muitos dos seus parceiros mundiais, hoje continuam a debater-se com algumas dificuldades, mas a ameaça do “terrorismo” parece revelar-se suficiente para que muitos destes parceiros abdiquem de alguma da sua resistência. Assim começa a chegar o momento de analisar e reflectir sobre a oportunidade das outras acções “terroristas” posteriormente registadas.
O atentado perpetrado nas vésperas de importantes eleições gerais em Espanha poderia ter determinado uma vitória do PP de Aznar (apoiante desde a primeira hora das invasões do Afeganistão e do Iraque e indispensável à administração Bush uma vez que eram amplamente conhecidas as posições anti-guerra do seu principal oponente, o socialista José Luís Zapatero) caso os eleitores tivessem acreditado na tese prontamente divulgada pelo governo de que o atentado era da autoria da ETA.
Demorou pouco mais que um ano até à realização de nova acção. Desta vez o local foi Londres num momento em que crescia a contestação ao apoio de Blair aos EUA e sobre a data da abertura de uma importante reunião do G8, que na Escócia iria debater a possibilidade de um perdão da dívida externa africana. Novamente voltámos a assistir ao mesmo tipo de “modus operandi” e ao mesmo tipo de resultados: o endurecimento das políticas securitárias, a redução das liberdades individuais e o aumento da popularidade interna de Blair.
Após o atentado ocorrido este ano em Bombaim, cujos autores indiciados apresentam fortes ligações directas ao ISI paquistanês e indirectas à CIA, a estratégia das acções seguintes sofreu uma notável inflexão. Agora as agências de informação e segurança começaram a emitir avisos preventivos de ataques terroristas (o melhor exemplo são os acontecimentos deste Verão em Londres), traduzidos na instalação de grandes aparatos policial e securitários no sentido de manter elevados os níveis mundiais de insegurança.
Nesta mesma linha de actuação – restrição às liberdades e à livre circulação e comércio – se pode entender a recusa decidida pelo Congresso norte-americano de ratificar um acordo comercial entre uma empresa inglesa e a outra do Dubai, segundo o qual esta passaria a deter os contratos de gestão do tráfego dos principais portos marítimos norte-americanos.
Paralelamente com uma criteriosa selecção do “timing” dos atentados, também a cada vez mais regular emissão de comunicados da Al-Qaeda e apresentação de vídeos de Bin Laden parece mais ajustada para manter em níveis elevados o clima de medo e justificar as iniciativas dos governos ocidentais mais empenhados na «guerra contra o terror» do que para cumprir uma agenda de confronto e destruição da civilização ocidental, como pretende George W Bush.
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